Foi assim:

Ela decidiu abrir a porta, depois de tanto baterem.
Não ignorar as batidas parecia um sinal e lucidez.
Ele se aproximou e ficou. Ficou. Ficou. Ficou. Nada.
Ela ficou enlouquecida! Preferiu não considerar como teria sido se a porta estivesse, ainda, fechada - pois estaria tudo do mesmo jeito.
Ele se foi, mas - antes do amanhecer - telefonou. Parecia que alguém o tinha convencido da inutilidade daquela visita. Ele falou. Falou. Falou. Falou!
Ela pareceu gostar do que foi dito, mas as razões dele... 
Ninguém sabia dele, mas ela borbulhava o estômago toda vez que pensava como iria ser.
No dia e hora marcados, se encontraram e ele falou, falou, falou, falou, falou...
Ela, então, se fez cansada. Levantou-se, deixando com ele um pouquinho do gosto.
Ele, enfim, pareceu entender a urgência e só se movimentou para acompanhá-la.
Até agora.

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