Aquele moço é pecado.
Se eu danço e ele olha...
Aquele moço é virtude.
Se ele beija o meu rosto...
Aquele moço é ruído.
Se ele invade meus sonhos...
Aquele moço é saudade.
Se a festa acaba...
Aquele moço é errado.
Se não o tenho...
Aquele moço é vontade.
Se eu chego perto...
Aquele moço é veneno.
Se não chega a boca.
Aquele moço é distante.
Se meus braços não alcançam.
Aquele moço é querer.
Se ele faz a gentileza de aparecer.
De cima pra baixo ou de baixo pra cima?
E se os meus olhos continuarem me entregando, avisem.
Descerei na próxima estação.
Já posso parar.
Levo comigo só o que dói.
Então, podem apostar.
Certos!
Parece que já não sei mais.
Só declaro vontades.
E não há verdade nisso.
Vocês só gravaram meu discurso.
Hoje, eles se parecem muito com os de ontem.
Vocês repararam nos meus olhos?
Descerei na próxima estação.
Já posso parar.
Levo comigo só o que dói.
Então, podem apostar.
Certos!
Parece que já não sei mais.
Só declaro vontades.
E não há verdade nisso.
Vocês só gravaram meu discurso.
Hoje, eles se parecem muito com os de ontem.
Vocês repararam nos meus olhos?
Por aí.
Não me visite.
Eu vou sair.
Perder o tempo.
Desperdiçar minha vontade.
Gastar meu amor.
Fique, se assim quiser.
Ou vá.
E me olhe.
Eu vou sair.
Perder o tempo.
Desperdiçar minha vontade.
Gastar meu amor.
Fique, se assim quiser.
Ou vá.
E me olhe.
De lírios.
E antes de dormir?
E quando não tem tempo?
E quando me vê?
E quando esquece?
E quando ignora?
E se deixa pra depois?
E se me chama a atenção?
E se não fala?
E se demora?
E se pergunta?
E se não sabe?
E se calou?
Dormindo?
Agora?
Pensa???
E quando não tem tempo?
E quando me vê?
E quando esquece?
E quando ignora?
E se deixa pra depois?
E se me chama a atenção?
E se não fala?
E se demora?
E se pergunta?
E se não sabe?
E se calou?
Dormindo?
Agora?
Pensa???
Pra que curar?
Eu não vou deixar. Não vou deixar curar o som que ele traz. Nem tapar meus ouvidos toda vez que o ouvir. Nem fechar meus olhos quando ele passar. Nem cruzar os meus dedos pra ele ir embora. Eu quero que ele fique. Quero muito mais agora.
Não temerei a tristeza. Deixarei que ela machuque com toda a força que ela puder dedicar-me. Se me doer será só um pouquinho. E desse pouquinho já provei.
Eu não vou mudar meu paladar. E que o gosto dele não espere liberdade. Minha saliva matará minha sede. E ,sendo assim, precisarei cada vez menos do sabor. Mas jamais irei retirá-lo do meu cardápio.
Não vou curar minha vontade de lembrá-lo. Jamais irei me atrever. Eu não deixarei curar a ferida, pois jamais se abrira uma. E da vontade farei companheira.
Quando eu esquecer do som, da ansiedade, do sabor, da vontade...
Ainda me restará ele.
E pra que me curar dele?
Não temerei a tristeza. Deixarei que ela machuque com toda a força que ela puder dedicar-me. Se me doer será só um pouquinho. E desse pouquinho já provei.
Eu não vou mudar meu paladar. E que o gosto dele não espere liberdade. Minha saliva matará minha sede. E ,sendo assim, precisarei cada vez menos do sabor. Mas jamais irei retirá-lo do meu cardápio.
Não vou curar minha vontade de lembrá-lo. Jamais irei me atrever. Eu não deixarei curar a ferida, pois jamais se abrira uma. E da vontade farei companheira.
Quando eu esquecer do som, da ansiedade, do sabor, da vontade...
Ainda me restará ele.
E pra que me curar dele?
Aqui, já não cabe.
Já não guardo mais espaço pra esse querer.
Ele tem vontade.
Tem pressa.
E aguarda.
Já nem pergunto.
Ele tem disscursso.
Tem promessas.
E quer.
Já nem nego.
Ele tem capricho.
Ele tem capricho.
Tem distância.
E não alcança.
Já nem peço.
Ele tem receio.
Tem certeza.
E não é.
Já não cabe.
Ele sabe.
E invade.
E não é.
Já não cabe.
Ele sabe.
E invade.
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