Uma vez por vez (Capítulo um).

Dos amores somam quatro. Não sei como isso se deu, mas foram sucessivos e, por isso, agradeço.
A vez primeira fez-se saudade, fez-se vontade, fez-se arrependimento, fez-se, faz... A segunda vez fez-se poeira. Na terceira, fez-se borrão. Na última, fez-se por quê? Não sei. Passo.
Dos amigos... totalizei uns bocados. Lembro do primeiro. Nome no aumentativo. Estava sempre presente, mas nem todos o viam. Minha mãe quase sentou nele uma vez, mas o salvei a tempo. Não lembro se ele voltou. Não lembro mais dele. Lembro dos que lembro. E esqueço dos que me esquecem. E esqueço dos que quero esquecer. Hoje, tenho alguns bons camaradas.
Da(s) cicatriz(es), exponho uma em meu rosto. A única grande o suficiente pr'eu lembrar. Ela se esconde sob o queixo e nem a percebo com frequência. Resultado de uma infância preocupada com os horários dos desenhos animados (fiquei tão animada pra ver o Chaves naquele dia que, então, corri... trágica corrida). Bom, em meu corpo - aparentemente - não vejo outra significativa.
Das composições: vez ou outra me espanto quando lembro de algumas... Basta o vento uivar na janela num dia bonito, ou feio...
Das BOAS composições eu sei. Outras pessoas sabem. Outras ainda irão saber.
Sei de uma vez por vez. Sei de todas as vezes. Das boas vezes, eu sei...

4 comentários:

Marcelle Sales disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcelle Sales disse...

"Das BOAS composições eu sei. Outras pessoas sabem. Outras ainda irão saber." \O/

----> Julyetes(FC) <-----

[Em breve!] ^^

Unknown disse...

Isso aê,filha!

Raphaah Abreu disse...

No instante,minhas idéias estão estateladas,
Meus Olhos esbugalhados.
E é de cair a boca das palavras,este texto!

Fico muito feliz,de conhecer tua casa.

Agora te sigo aki.

Bjão.

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