Uma vez por vez (Capítulo dois).

Das verdades.
Acredito acumular algumas tantas, mas hoje tenho vontade de gritar certas umas...
(Querido - e paciente- leitor, não deposite muita fé nesse capítulo, pois se eu realmente quisesse dizer algo verdadeiro já teria o dito)
Das não ditas.
Guardo-as mais que todas as outras. Tenho cá algumas... ameaçando saltar boca-a-fora, mas, por hora, estou alerta. Não falarei daquelas que pouparam aos outros o sofrimento. Tenho sede, apenas, das que ainda causam o meu. Veja bem, não entenda assim que sou triste. Eu sou atriz e, sendo como sou, sou o que quero parecer ser e o que sou e o que quero e o que pareço.
Uma:  naquele dia em que deixei você, nem lembro como, só sei... acho que não queria mesmo lhe deixar, mas você me deixou ir tão depressa... Não ouvi mais meu nome, não vi mais o seu. Passei pelas ruas lhe procurando e, acho, você sofria pelos cantos. Não me procurou. Não me procurou. Não me procurou! Como pôde me deixar ir? Eu sei. Nas minhas atribuições, pode incluir EGOÍSTA. Queria ter-te.
Pensando bem, egoísta foi você. Sofreu calado. Sofreu calado! Como pôde? Aceitou tão plenamente a momentânea solidão que parece até imbecil escrever-te. Escrever-te... Ainda lembro do gosto. Se eu quisesse esquecer do gosto...
Pode avisar a quem interessar... você me deixou. Você deixou que eu fosse e essa culpa é sua.
(Querido - e persistente - leitor, não deposite pouca fé nesse capítulo, pois se eu realmente o escrevi devo tê-lo escrito para alguém)

[Incompleto]

2 comentários:

Marcelle Sales disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcelle Sales disse...

Como leitora assídua, posso ariscar-me a fazer um comentário? (Ta, obrigada!) Não entendi bulhufas! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Acho que quem não tá com fé hoje sou eu. Tudo bem, amanhã eu volto aqui, e leio com mais empenho, ok? \o

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